quinta-feira, 21 de junho de 2012

A.B.C Promove o LANÇAMENTO do Movimento de Conscientização"todos Contra o Crack"

ESTE É O  SÍMBOLO DO MOVIMENTO,
ESTAMOS IMPRIMINDO ELE  EM CAMISETAS E ADESIVOS .
VEJA COMO SERÁ NOSSA CAMPANHA
"TODOS CONTRA O CRACK"


              NOVOS ZUMBIS  A MISÉRIA DO CRACK

Quem usa crack tem fome também. Fome de socorro, fome de vida. O pior é que ele não dá conta de dizer isso, não sabe dizer: está no olho de um furacão que tomou sua existência de assalto. A potência da droga, seu imenso poder de submeter e subjugar os quereres de quem o usa, faz com o sujeito se torne nulo. Logo, não existe mais um sujeito e, sim, um zumbi. Esse conceito de “zumbi” para de­pendentes do crack tem aval médico, não há nenhuma invencionice de termo aqui: está no próprio site oficial do governo federal para se referir ao usuário de longo prazo da droga.

Ora, até mesmo pelos princípios da lógica, desde quando um sujeito nulo pode legislar sobre si mesmo? Algum pai deixa seu filho de 5 anos decidir para onde quer ir, se quer comer arroz e feijão ou viver de algodão-doce e pipoca? Mais: que boa mãe autoriza sua filha adolescente a fazer o que bem entender, porque ela diz que já sabe o que deve fazer? Esse menino e esse adolescente são mais “nulos” do que um zumbi?

Quantas ocorrências não foram já relatadas na imprensa de mães que trancafiaram o filho em casa para que ele não saísse para a rua em busca de drogas, ou mesmo para não ser morto por um traficante ao qual ele devesse? Ou ainda, que trancafiaram os objetos de valor da casa para que o mesmo filho não os levasse embora, um por um, para pagar a droga consumida ou a consumir?

Por isso tudo, o perigo social causado pelos dependentes de crack é imenso, já que estamos falando de zumbis. As mortes e crimes por vezes inexplicáveis que vemos na TV — de crianças espancadas, de velhos chutados como saco de batatas, de mulheres assassinadas sem nenhum motivo plausível —  são cometidos por esses zumbis. São esses seres que atormentam e atormentarão cada vez mais nossa sociedade, com um simples e incômodo pedido de esmola ao pé do semáforo ou com chacinas cometidas à luz do dia.

Mas, apesar de todo esse cenário estarrecedor, não é pelo perigo social que o Estado deveria tomar conta dos de­pendentes do crack: é por seu dever de cuidar da proteção da vida de todo cidadão brasileiro. O mesmo princípio constitucional que obriga todo motociclista a usar capacete, todo motorista a usar cinto de segurança e todo operário a usar equipamentos adequados.

Dessa forma, não há como contestar a necessidade de criação de centros de recuperação de dependentes químicos, . Pela gravidade da situação, o próximo ano já é muito tempo. A internação — mais do que isso, a internação compulsória — dos dependentes teria de ser para ontem. Os zumbis do crack têm pressa de voltar a ser humanos
.

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grande abraço

Giba Pereira